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21 de novembro de 2008

Economia 2

Na aula de hoje vamos estudar uma mini teoria económica, publicada num livro de bolso "Europa América" intitulado:

Não joguem no euromilhões, porque isso é bera

"Não só porque as probabilidades de sair, são muito escassas, mas também porque em tempos de crise como aquela que atravessamos, isso não é nada bom de se fazer.
Não acreditam? Vejamos o seguinte cenário:
Se algum dos nossos leitores for o único totalista do 1º prémio de uma semana normal, irá ganhar 15 milhões €.
Considerando que entre casas, carros, ofertas a familiares e alguns amigos (poucos porque se for a todos os que aparecem, é um ai enquanto o dinheiro se esfuma) gasta 5 milhões €.
Logo sobram na conta bancária do sortudo 10 milhões €, que vai ter de rentabilizar, e é aqui, que surge o busílis da questão.
Como todos sabem, em caso de falência da instituição bancária onde temos as nossas poupanças, o estado português garante os depósitos até a um máximo de 50 mil €.
Se o sortudo, tiver isso em linha de conta conjuntamente com o nº de instituições bancárias portuguesas, é menino para conseguir assegurar em numeros redondos 250 mil €.
Colocando outro tanto na conta do cônjuge, consegue chegar à louca soma de 500 mil €.
Assim e fazendo contas por alto, podemos afirmar, que com este método, não se conseguem assegurar cerca de 9,5 milhões €.
Podem sempre depositar tudo na CGD, que é o banco do estado.
Mas nem aí estão livres de perder o dinheiro remanescente.
Sujeitam-se a que o dinheiro seja usado numa injecção de capital ruinosa, que serviu para salvar um qualquer banco da falência e que poderá, muito bem, ser aquele onde o leitor não quis depositar mais do que os 50 mil € assegurados pelo estado.
O que traduzido para uma noção económica básica quer dizer:

Boa otário, mas lá voaram todas as tuas poupanças e desculpa qualquer coisinha.
Resumindo, mais vale gastar os 2€ em chocolates,que pelo menos assim vai haver alguma coisa que engorda."

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